terça-feira, 2 de agosto de 2011

Resenha: LE GOFF, Jacques. História e memória. Tradução de Bernardo Leitão. 5º Ed. Campinas: Editora da UNICAMP. 2003.




A memória coletiva faz parte das grandes questões das sociedades desenvolvidas e das sociedades em via de desenvolvimento, das classes dominantes e das classes dominadas, lutando, todas, pelo poder ou pela vida, pela sobrevivência e pela promoção.

Devemos trabalhar de forma que a memória coletiva sirva para a libertação e não para a servidão dos homens.

Jacques Le Goff


O AUTOR
Jacques Le Goff, destacado historiador medievalista ligado a Escola dos Annales, autor de vasta produção historiográfica, foi responsável pela Escola dos Annales em sua terceira geração na década de 1970.

A OBRA
Ela é dividida em 10 capítulos e foi lançada em 1988. No prefácio o autor produz um estudo aprofundado sobre a história, exclamando se a história tem sentido ou se existe sentido nela. A história, portanto, é erudita, sendo também entendida como uma prática social e conseguiu, ao seu modo, passar as limitações da transmissão oral. A atual história é uma filosofia da história e também a história do homem. O documento é monumento e cabe ao historiador respeitar sua especificidade. O calendário, por exemplo, é uma forma de a sociedade domesticar o tempo natural, ligado a cultura e dialoga com as ciências da natureza e vida. O autor fala de eventos do século 20, como o fracasso do marxismo, fascismo, nazismo, as duas guerras mundiais e a bomba atômica, a renovação da ciência histórica (Escola dos Annales), e o terceiro mundo com sua nova história.

HISTÓRIA
O estudo da história começou na hegemonia européia. O autor apresenta o argumento de alguns intelectuais[1], e afirma que ela é renovação e crise, presente e passado, parte do presente no passado, além de poder ser divididas em duas: a história da memória coletiva e a dos historiadores. O documento é um texto e por isso um discurso, e por esse viés o autor afirma que o documento, o monumento e os textos nunca são puros. A objetividade do historiador não é somente uma omissão aos fatos, pois se ele possui gostos pessoais, seu trabalho deve ser guiado por critérios científicos, tanto que a filosofia da história é uma reflexão critica da prática historiográfica. A história pode ser conto, mas, ao mesmo tempo ela é poética, científica e filosófica e gênero literário (mas não literatura), ela possui seu método dedutivo[2], ela possui uma face sinistra e misteriosa (ao tocar em assuntos como morte e sofrimento). Segundo o autor, Karl Marx não formulou leis gerais na história e aponta também a questão da problemática das revoluções. Nem o passado ou a memória é puramente história, mas seu objeto de pesquisa e as fontes, nem mais objetivas ou históricas, pois a própria história é uma ciência e depende do saber adquirido profissionalmente. O autor destaca que sente muito prazer em ler romances históricos bem feitos. Conforme a época de produção do livro, a história era feita principalmente no mundo ocidental, comunista e no terceiro mundo. A historiografia segundo aponta Le Goff, nasceu de uma seita da Grécia antiga e os historiadores antigos possuíam muitos documentos, como listas reais da Babilônia e Egito, em uma época que a ideia de civilização era a própria ideia de história. Na antiguidade surgem obras de cunho da filosofia da história, como De Civitate Dei[3] e Muqaddina[4], considerando a história como uma ciência nobre. No cristianismo o tempo é o da liturgia, cronologia e linear. A história ficou a parte da revolução científica dos séculos 17 e 18, mas o século 19 foi importante a ela, pois encontrará uma base nas universidades e arquivos dos novos estados; na Prússia, por exemplo, era considerado um grande centro da história, como atestado por Leopold van Ranke:
Atribui-se a história a função de julgar o passado e instruir o presente para ser útil ao futuro; minha tentativa não pretende ter tão gigantescas funções, mas apenas mostrar como as coisas se deram realmente[5].

Em várias regiões a história assumia diferente formas: Na China só era história se fosse escrita, Gênova (Itália) possuía história própria desde o século 7 e na Itália, França, Espanha, Polônia e América do Sul predominavam os historiadores da vida social e política. Vale citar a tese de Fustel sobre a história,
Quando os monumentos escritos faltam á história, ela deve pedir as línguas mortas os seus segredos e, através das suas formas e palavras, adivinhar os pensamentos dos homens que as falaram. A história deve perscrutar as fábulas, os mitos, os sonhos da imaginação, todas estas velhas falsidades sob as quais ela deve descobrir alguma coisa de muito real, as crenças humanas. Onde o homem passou e deixou alguma marca da sua vida e inteligência, ai esta a história[6].

Segundo Le Goff, um documento falso também é um documento e até códigos de construção de documentos devem ser minuciosamente estudados, sendo que nessa ideia nenhum documento é inocente, pois podem existir os “fazedores de história”. Existe pouca produção historiográfica do leste europeu, destacando casos como da União Soviética (a história de seus territórios satélites é diferente da sua). A história-conto é substituída pela história-problema. É afirmado que toda história é história contemporânea e ela segue novas orientações, pensando-se na influência na crise do mundo das histórias, os limites e incertezas da nova história e a produção historiográfica, vinculada a sociedade do consumo.

ANTIGO/MODERNO
O par antigo/moderno é mais comum a Idade Média e ao século das luzes, entendendo-se que antigo está mais próximo de tradição enquanto moderno está para inovação, mas nem sempre se opuseram. O cristianismo, anterior a antiguidade, se opunha ao novo e não ao moderno. O cristianismo em sua conjuntura poderia ser entendido como novo, pois a antiguidade então era compreendida como a cultura greco-romana pagã. O embate antigo/moderno segundo o autor é total nos contatos iniciais entre os índios da América com os europeus, no Japão do pós-guerra ocorreu uma modernização equilibrada em meio às tensões, em Israel o debate está em salvaguardar o antigo e desenvolver o moderno, a arte africana e japonesa carregam muito da influência da arte ocidental no século 19. Por moderno, pode-se pensar no ocidente, no jovem e modernidade, cultura de massas (Edgar Morin), assim como as revoluções e os progressos materiais. Mas alguns campos são muito coesos aos dois conceitos, como o campo cultural, literal ou a reforma religiosa. Marx apontava que a abstração do estado político é um produto moderno. O autor aponta que moda deve ser diferenciada de moderno, e não precisa ser arte ou moderno para ser arte moderna.

PASSADO/PRESENTE
Por presente, a ideia não deve ser somente do instante, mas sim de uma interação entre eles. Na França, a contemporaneidade começa em 1789 com a Revolução Francesa e na Itália no Renascimento ou na queda do fascismo. Para alguns pensadores, a concepção de história é outra[7]. A Idade Média era uma época que as pessoas viviam sob um constante anacronismo, que segundo Le Goff “o passado não é estudado enquanto passado, ele é revivido e incorporado constantemente”. Os povos de Guérés, da Costa do Marfim, possuem 5 noções de tempo, em relação ao dia. A expressão novo e revolucionário é normalmente usada quando lembra melhoria. Os regimes nazistas e fascistas usavam as grandes memórias em suas convicções. Mas o autor aponta para o sentido social da história, observando influência do positivismo na psicanálise e distinguindo os velhos apocalipses e milenarismos na ciência-ficção.

PROGRESSO/REAÇÃO
A ideia de progresso surgiu na antiga Atenas e se espalhou no ocidente por volta do século 16. A crise de 1929 é relacionada com o mito do fim da prosperidade e, comumente, os regimes fascismo/nazismo são um preço pago por ela. O Japão é um país muito relacionado ao progresso, principalmente quando se toca nos anos de 1867 e 1945, marcos do crescimento nipônico. A Idade Média elimina o crescimento e combina-se com o cristianismo. Pode-se vincular o progresso a ideia científica e desenvolvimento, que ilumina o futuro e o passado. No humanismo o progresso é vinculado ao retorno aos antigos, a Revolução Francesa criou (porém negava) o progresso, não sendo somente um conceito burguês. A relação entre terceiro mundo e progresso,
Depois de 1945, a grande novidade, na perspectiva do progresso, foi o despertar do Terceiro Mundo e o seu acesso progressivo a independência. Esse fenômeno conduziu a desocidentalização da ideia de progresso e ao suscitar de esforços em favor do desenvolvimento[8].

IDEIAS MÍTICAS
Por mítico, entendem-se idades felizes. A idade mítica desempenhou um importante papel na história e humanidade como o mito do país da abundância, como entre os vários povos estudados nessa obra: nos índios guaranis existia o mito da “terra sem mal”, aos povos africanos era a idade do ouro, no oriente predominava a concepção de união entre terra e céu. No Egito existem muitos relatos sobre a “primeira vez” do mundo, na Mesopotâmia existe o poema de criação e no corão a ideia do lugar da felicidade.

ESCATOLOGIA
Escatologia é a doutrina das crenças relativas ao destino final do homem e do universo, considerado um tema recente datado do século 19. Bultmann, apontado por Le Goff, afirma que escatologia é “quando o homem é colocado perante uma decisão”, no hinduísmo e catarismo é a migração das almas (também chamado de metempsicose), no Valhala[9] germânico é o lugar dos heróis, os lapões, celtas e esquimós temiam que o céu caísse sobre eles, assim como na literatura germânica o ragnararok do poema edda voluspa tratavam do fim do mundo o apocalipse equivale a um desligamento de nossa experiência deste mundo. Segundo Mircea Eliade,
Os mitos do fim do mundo desempenham um papel importante na história da humanidade. Puseram em evidência a “mobilidade das origens”: de fato, a partir de um certo momento, “a origem” não está só num passado mítico, mas também num futuro “imaginário[10]”.

O autor apresenta o etnólogo brasileiro Kurt Nimuendajú, em seu trabalho sobre a emigração dos índios guaranis antes da chegada dos espanhóis a América. O ano novo ao mesmo tempo inspira morte e ressurreição. O oráculo é uma divindade que revela seus segredos. A laicização é considerada uma das primeiras metamorfoses da escatologia. Uma das influências diretas das ideias escatológicas são religiões como as atuais adventistas do sétimo dia e testemunhas de Jeová, nisso a escatologia se torna um novo desafio da história, pois segundo o autor, o que o historiador sabe do medo?

DECADÊNCIA
Segundo Le Goff, existia pouco estudo quanto ao tema de decadência. O termo não se opõe a progresso, mas é mais comum ser ligado a ideia de envelhecimento, como nos argumentos de Santo Agostinho que o homem possui 6 idades (primeira infância, infância, adolescência, juventude, maturidade e velhice). Decadência também é ligada a um anúncio de renovação e crise, sendo comum o vínculo do termo a queda de Roma. O autor aponta que o romance histórico é uma forma de fuga do presente. Baseado nas teses de Marx, Le Goff afirma que em 1848 ocorre uma ruptura entre a burguesia e o povo. Segundo muito se defendia (e se defende), o destino de alguns impérios, igrejas e seitas é traçado pelas estrelas.

MEMÓRIA
Grécia e Roma são considerados os países da civilização da epigrafia, embora a escrita tenha levado um longo caminho ao seu suporte. Na Grécia foi criada a deusa da memória, Mnemonisa e em outras regiões como Egito, Mesopotâmia, China e América (pré-colombiana) civilizaram a memória. A memória é uma representação do passado, sendo histórica e social. O autor aponta para a memória dos computadores (ela é auxiliar dos seres humanos) e o código genética, os dois dotados de memória, embora não humana. É considerado um tema muito importante, pois algumas classes, grupos dominantes e indivíduos tem o desejo de ser senhores da memória. As primeiras culturas sem escrita eram certamente diferentes, mas não totalmente diversas. No Congo, o recém nascido ganha dois nomes, sendo que o segundo é o da memória. Na antiguidade, alguns monumentos como a estela de Naram-Sin e a famosa estela de Ramurabi são memórias dos reis. O autor aponta que a passagem da memória oral para escrita é difícil de entender, dada sua complexibilidade. No relato de Cícero, a memória esta presente,
Durante um banquete oferecido por um nobre em Tessália, Scopa, Simônides cantou um poema em honra de Castor e Pólux. Scopa disse ao poeta que não lhe pagaria senão metade do preço estabelecido e que os próprios dióscuros lhe pagassem a outra metade. Pouco depois, vieram chamar Simônides, dizendo-lhe que dois jovens o chamavam. Ele saiu e não viu ninguém. Mas, enquanto estava lá fora, o teto da casa afundou-se sobre Scopa e seus convidados, cujos cadáveres esmagados ficaram irreconhecíveis. Simônides, lembrando-se da ordem em que estavam sentados, identificou-os, e assim puderam ser remetidos aos respectivos parentes[11].

Assim como também pode ser vista a importância da memória em outros escritos,
Guarda-te de esqueceres Yahweh, teu Deus, negligenciando as suas ordens, os seus costumes e as suas leis [...]. Não esqueças então Yahweh, teu Deus, que te fez sair do país do Egito, da casa da servidão [...]. Lembra-te de Yahweh, teu Deus: foi ele que te deu esta força, para agires com poder, guardando assim, como hoje, a aliança jurada aos teus pais. Certamente que se esqueces Yahweh, teu Deus, se segues outros deuses, se os serves e te prosternas diante deles, advirto-te hoje, perecerás[12].

Observa-se em como a igreja cultuava os mortos, nos libri memoriales,
Quorum quarumque recolimus memoriam (aqueles ou aquelas cuja memória lembramos); qui in libello memoriali [...] scripti memorantes (aqueles que estão inscritos no livro da memória para que se lembre); quorum nomina ad memorandum conscripsimus (aqueles de quem escrevemos os nomes para guardarmos na memória)[13].

O dia 2 de novembro virou desde a Idade Média (no início da Igreja) a data de culto aos mortos, sociedade que venerava os velhos pela sua memória. A proposta dos enciclopedistas Diderot e D’Alembert era fazer uma recolha da memória com a enciclopédia. A valorização da comemoração e o túmulo são ambos do século 19 época em que foram criados os museus. Após a Guerra da Secessão nos Estados Unidos foi criada uma data comemorativa pelos nortistas. O auge da memória foi na era dos regimes fascistas e nazistas. Le Goff apresenta o argumento de Breton, “e se a memória mais não fosse que um produto da imaginação?” Segundo Freud, nada do que possuímos (na mente) pode ser inteiramente perdido.

CALENDÁRIO
O calendário (de calendarium, livro de contas) é um sistema anual, social, do ritmo do universo, cientifico, cultural e emblema de poder. Sua manipulação no início era um direito real e importante ao cristianismo. No Egito, cinco séculos antes de Cristo, existia um calendário de 12 meses e de 30 dias para cada mês. Por calendário pode-se também entender as tradições, dado que ajuda a entender as dificuldades de troca de calendário[14], como não conseguiu a Revolução Francesa com seu calendário revolucionário. A lua é considerada um objeto de beleza e apreciação de crenças sumidas, em que o próprio cristianismo não era favorável a ela. Os povos baulés da Costa do Marfim não nomeiam os meses nem seus nomes, assim como possuem várias formas para o dia. A semana, que poucos povos ignoram foi uma invenção dos hebreus, a Inglaterra (primeira nação industrializada do mundo), inventou o week-end, fim de semana dedicado ao descanso. O século é do latim saeculum, ou seja, equivalia a dizer geração humana.

DOCUMENTO/MONUMENTO
Segundo o autor, o que sobrevive do passado não é o que existiu e sim o que os historiadores escolhem para estudar, pois se o documento é a escolha do historiador, o monumento é a herança do passado. Monumento é originário de monumentun (monere), ou seja, “fazer recordar”. A história só existe devido aos documentos. Por volta de 1960 ocorreu uma explosão de fontes, sendo que Le Goff aponta que a revolução documental tende a substituir os próprios documentos. O autor enfatiza que todo documento também é monumento e que essencialmente, todo documento também é mentiroso, dado suas origens de produção.

BIBLIOGRAFIA
BURKE, Peter. A Escola dos Annales (1929-1989): a Revolução Francesa da historiografia. Tradução de Nilo Odalia. São Paulo: Editora UNESP. 1997.

DAVIDSON, Hilda Roderick Elis. Deuses e Mitos do Norte da Europa. Tradução de Marcos Malvezzi Leal. São Paulo: Madras. 2004.

LE GOFF, Jacques. História e memória. Tradução de Bernardo Leitão. 5º Ed. Campinas: Editora da UNICAMP. 2003.



[1] Paul Ricoer “a história é o reino do inexato”; Paul Veyne “a história é também a história natural e humana”; Heidegger “ela é a projeção da parte imaginaria no presente”; Humboldt “dever do historiador”; Troeltsch “não existia uma, mas mais histórias”; Hegel que segundo Le Goff foi o primeiro filósofo a colocar a história no centro da reflexão. Outros pensadores, como Marx são destacados, mas ele só estudou a história européia e ignorou o conceito de civilização; Gramsci “história e a filosofia formavam um único bloco”; Strauss “podemos chorar o fato de existir história”, Paul Veyne “a história é uma luta contra a ótica imposta pelas fontes”; Lucien Febvre “a história é ciência e necessita de técnica, métodos, além de ser ensinada”.
[2] Como na imaginação de animar os mortos e a imaginação científica.
[3] De Santo Agostinho, iniciada por volta de 413 e finalizada em 426.
[4] De 1377.
[5] LE GOFF, Jacques. História e memória. Tradução de Bernardo Leitão. 5º Ed. Campinas: Editora da UNICAMP. 2003. p. 85.
[6] LE GOFF, Jacques. Op. cit. p. 107.
[7] Para Hegel “o passado é o fardo da história”; para Piaget “é quando a criança compreende o tempo, ela se liberta do presente”; Michelet “a história da França começa com a língua francesa”; Hobsbawn “o passado é o período anterior que o individuo lembra”.
[8] LE GOFF, Jacques. Op. cit. p. 85.

[9] Cf. DAVIDSON, Hilda Roderick Elis. Deuses e Mitos do Norte da Europa: Uma Mitologia é o comentário específico de uma era ou civilização sobre os mistérios da existência e da mente humanas. Tradução de Marcos Malvezzi Leal. São Paulo: Madras. 2004. Cf.: LANGER, Johnni. Deuses, Monstros, Heróis: Ensaios de Mitologia e Religião Viking. Brasília: Editora Universidade de Brasília. 2009.

[10] LE GOFF, Jacques. Op. cit. p. 329
[11] LE GOFF, Jacques. Op. cit. p. 437-438.
[12] LE GOFF, Jacques. Op. cit. p. 438.
[13] LE GOFF, Jacques. Op. cit. p. 442.
[14] Segundo Le Goff, uma reforma no calendário só é possível se antes se respeitar a história, pois o próprio calendário é história. LE GOFF, Jacques. Op. cit. p. 521.

6 comentários:

  1. Boa noite

    O que significa: Memória coletiva bruta?

    Alexandre

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. todos os acontecimentos que ocorreram sobre algum povo ou alguma época, como por exemplo: todos a história dos negros resulta em uma memória coletiva bruta.

      Excluir